Querido diário, acordei essa manhã assustada agradecendo por estar de volta a realidade. Demorou alguns segundos para eu notar, que minha barriga estava no tamanho normal e a luz que eu via, era da janela do meu quarto e não de um hospital. É leitor você entendeu certo (ou talvez não tenha entendido nada), sonhei que estava grávida!!Com direito a barrigão e tudo! Estou escrevendo para recuperar o foco, porque fiquei uma hora em pânico refletindo sobre o assunto. Tive que cavar a minha infância para tentar chegar a uma conclusão sobre como é hoje, a minha relação com a maternidade. Não sei se obtive sucesso, mas vamos lá vou compartilhar com vocês. Bom a Priscila criança já era meio do contra, eu adorava reclamar a minha mãe que meu irmão não queria brincar comigo assim ele era obrigado a dividir o videogame, os seus bonecos de lutinha, os pokémons e até mesmo os cards do Yu Gi Oh. Entretanto era muito natural brincar de casinha, casamento e principalmente de mamãe e filhinha. Eu costumava enrolar um pano, colocar na barriga e fingir estar grávida ou ainda tentar acalentar minhas bonecas. Até meus 13,14 anos estava tudo “bem”, conseguia seguir o roteiro que a sociedade cruelmente escreveu para nós mulheres. Ai de repente percebi que,na verdade, eu não queria ser mãe.Esse papel me parecia muito... finito. O meu coração queira escrever, viajar,amar,trabalhar muito em algo que eu amasse,tudo!Menos gerar uma criança.Foi um choque ,admito,não via exemplos para saber se esse modo de vida daria “certo”. Todas as mulheres que eu conhecia eram mães ou planejavam ser.Nos filmes,séries e novelas do meu mundo uma hora ou outra as personagens decidiram formar família e eventualmente davam a luz. Me conformei que seria infeliz e ponto.Bem louca né? Tudo mudou quando assisti Sex and the City,pude ver que somos muito mais do que casar e procriar! Podemos não escolher nenhuma das opções e está tudo bem. Depois de ler e ouvir outras mulheres sobre maternidade real, foi possível desconstruir o modelo conto de fadas da minha mente...as coisas ficaram mais claras. Hoje sei que não quero ter filhos,que o conceito de família vai muito além de mamãe e papai,que quero viajar conhecer o mundo e ganhar espaço na área que decidir trabalhar.No momento todos dizem que tenho esses pensamentos, pois sou muito nova vou mudar de ideia e tals.. pode ser que sim ou não. O respeito deve prevalecer e o achismo acerca do que devo ou não fazer com a minha vida faço questão de deixar de lado,pois dessa vez não andei em círculos o que significa que estou completamente satisfeita com esse resultado: |
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Pretty women wonder where my secret lies. I'm not cute or built to suit a fashion model's size But when I start to tell them, They think I'm telling lies. I say, It's in the reach of my arms The span of my hips, The stride of my step, The curl of my lips. I'm a woman Phenomenally. Phenomenal woman, That's me. I walk into a room Just as cool as you please, And to a man, The fellows stand or Fall down on their knees. Then they swarm around me, A hive of honey bees. I say, It's the fire in my eyes, And the flash of my teeth, The swing in my waist, And the joy in my feet. I'm a woman Phenomenally. Phenomenal woman, That's me. Men themselves have wondered What they see in me. They try so much But they can't touch My inner mystery. When I try to show them They say they still can't see. I say, It's in the arch of my back, The sun of my smile, The ride of my breasts, The grace of my style. I'm a woman Phenomenally. Phenomenal woman, That's me. Now you understand Just why my head's not bowed. I don't shout or jump about Or have to talk real loud. When you see me passing It ought to make you proud. I say, It's in the click of my heels, The bend of my hair,the palm of my hand, The need of my care, 'Cause I'm a woman Phenomenally. Phenomenal woman,That's me. Querido diário, eu nunca consigo acompanhar o ritmo das coisas.. Os dias passam muito rápido só agora por exemplo, notei que mudamos de estação. Depois de muitos dias chuvosos e nublados estou de corpo e alma no outono. E esse outono leitor está longe de folhas alaranjadas como prometem os filmes americanos, porque aqui pela manhã a névoa cobre tudo, os dias ficam mais frios,sinto que a umidade do ar diminui e no sul ocorre até geadas.Também é normal tomarmos caldo de feijão amigo,verde,de quenga dependendo da região. Entre os três meses desta estação é o meu aniversário,a cada ano essa data me traz descobertas.Sei que não é de um dia para o outro que acontecem, apenas marca uma transição, o fechamento de um ciclo. Organizando meu guarda roupa me vi colocando as blusas de frio para fora e abrindo espaço no fundo da gaveta para os meus shorts,notei que sem querer estava fazendo o mesmo com os meus sentimentos!Tentando lidar com as inseguranças que agora estão para fora,bem como abrindo espaço para que o meu coração guarde com carinho as memórias construídas no verão, loucura né?! Acredito que a cada estação uma nova Priscila aparece,há alguns meses atrás eu era uma pessoa aventureira, desinibida, falante e até meio louca sabe?Aí os ventos começaram a sobrar e a Priscila reservada,um pouco melancólica e mais quieta simplesmente surgiu...nunca tinha prestado tanta atenção em mim antes,quem diria que uma faxina no quarto traria tantas descobertas. Tenho plena consciência que todas as características que citei fazem parte da minha personalidade,a questão é que a cada época do ano alguma qualidade se destaca, é algo que eu não posso controlar.Então de qualquer modo, estou ansiosa para me conhecer no inverno e inevitavelmente na primavera... Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Obs: poesia da autora Marianne Williamson,declamada por Nelson Mandela no seu discurso de posse em 1994 |
Priscila EdiaraOlá seja muito bem vindo,hmm o que posso dizer sobre mim...?Tenho 22 anos,sou involuntariamente do contra e o blog é a morada dos meus sonhos e loucuras.Abrir o coração e compartilhar meus sentimentos com vocês,tem sido uma experiência incrível. Já se inscreveu?@priscilaediaraArquivos
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